Pois é gente , vou tocar num assunto um pouco triste. Aqui tem pobreza também...
Claro que a pobreza aqui não é tanta como no Brasil , nem tão chocante... Digo isso porque a impressão que eu tenho é que a pobreza canadense/quebecois é uma pobreza que não choca ...Explico...
No Brasil somos acostumados a ver as favelas, os mendigos maltrapilhos nas ruas, uma coisa mais escancarada.... Aqui os "bairros de pobre" são os locais onde existem os prédios velhos. Por dentro, uma boa parte destes prédios é uma desolação só (caindo aos pedaços mesmo, com gente drogada e tudo), mas olhando por fora eles são só uns prédios velhos, que talvez precisassem só de uma manutenção.
Vejo pessoas inclusive que recolhem latinhas e garrafas para vender. (isso é vendido mais comumente na rede super C, as latinhas valem 5¢ e as garrafas long neck 10¢ se não me engano). Vi até flanelinhas (pessoas que se oferecem pra lavar o vidro do carro em troca de umas moedinhas). E tem muitos jovens drogados infelizmente. Claro que existe aqui a "aide social", mas valor da ajuda não passa de $800,00 por mês.
Remeto a este assunto porque hoje saiu no jornal le Nouvelliste uma reportagem sobre um encontro do pessoal das "demarches des premiers cartier" com a prefeitura propondo soluções para diminuir a pobreza. E eu e o William fazemos parte da Accorderie, que é um organismo que troca serviço por serviço. Por exemplo, você pode ajudar uma pessoa que não tem mais autonomia a fazer uma faxina em casa, pode ajudar alguém a fazer uma mudança, pode ir fazer uma visita num asilo, dau um atelier de qualquer coisa...E isso pode ajudar as pessoas a achar um rumo na vida.
Sucesso pra todo mundo!
Claro que a pobreza aqui não é tanta como no Brasil , nem tão chocante... Digo isso porque a impressão que eu tenho é que a pobreza canadense/quebecois é uma pobreza que não choca ...Explico...
No Brasil somos acostumados a ver as favelas, os mendigos maltrapilhos nas ruas, uma coisa mais escancarada.... Aqui os "bairros de pobre" são os locais onde existem os prédios velhos. Por dentro, uma boa parte destes prédios é uma desolação só (caindo aos pedaços mesmo, com gente drogada e tudo), mas olhando por fora eles são só uns prédios velhos, que talvez precisassem só de uma manutenção.
Vejo pessoas inclusive que recolhem latinhas e garrafas para vender. (isso é vendido mais comumente na rede super C, as latinhas valem 5¢ e as garrafas long neck 10¢ se não me engano). Vi até flanelinhas (pessoas que se oferecem pra lavar o vidro do carro em troca de umas moedinhas). E tem muitos jovens drogados infelizmente. Claro que existe aqui a "aide social", mas valor da ajuda não passa de $800,00 por mês.
Remeto a este assunto porque hoje saiu no jornal le Nouvelliste uma reportagem sobre um encontro do pessoal das "demarches des premiers cartier" com a prefeitura propondo soluções para diminuir a pobreza. E eu e o William fazemos parte da Accorderie, que é um organismo que troca serviço por serviço. Por exemplo, você pode ajudar uma pessoa que não tem mais autonomia a fazer uma faxina em casa, pode ajudar alguém a fazer uma mudança, pode ir fazer uma visita num asilo, dau um atelier de qualquer coisa...E isso pode ajudar as pessoas a achar um rumo na vida.
Sucesso pra todo mundo!
3 comentários:
Muito bem amiga! estao certíssimos em ajudar,por isso nao falta nada a vcs,tem os coraçoes bons e as cabecas abertas.
Excelente postagem,peço a sua autorizaçao para ''copiar ''seu post pro nosso blog.
Bjs!!
nossa, baratinha, que viés triste da nossa belle province, não?
obrigada pelo choque de realidade. tenho certeza de que a pobreza aí não é tão desoladora quanto no brasil porque os organismos e mesmo as pessoas agem rápido: se mobilizam, ajudam. a situação no brasil ficou lastimável porque, não só a população é gigantesca, mas por muito tempo governo e sociedade simplesmente abandonaram essas pessoas.
parabéns a vocês! pela notícia e pela força que estão dando a trois-rivières!
:)
[]s
p
Olá Baratinha
Sabe que me dei de cara com isso logo na semana que chegamos aqui!!!Ficamos na Berri e lá tem mendigos,punks,traficantes,catador de latinhas sem contar nas igrejas do centro que estão sempre cheias de pedintes...Tbem acho que tem muito imigrante que vem com uma imagem bem diferente daqui com se fosse tudo cor de rosa!!!
Ah eu mesma quando vou separar meu lixo aqui,as garrafas pet trocamos no supermercado e no Brasil nunca fiz isso,eu só separava o reciclado e mais nada!!!
Muito bom seu post eu espero começar meu Bénévolat aqui no Centre de Cdn...Bjos
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